Em 1957, quando o Pe. Humberto se preparava para publicar a biografia Alexandrina, contactou um dominicano para lhe prefaciar o livro. Esse prefácio tem por título «La “Monella” sulla Croce», A Garota na Cruz. É curiosa a aproximação ao título da autobiografia do mesmo Pe. Humberto; mas há coisas muito bonitas no que escreveu o dominicano. Fica aqui uma amostra:
A «Garota» de Balasar, amando a beleza da virtude, que é o decoro de toda a criatura humana, encontrou-se na condição dolorosa que a obrigou a passar longos anos na quase total imobilidade. Mas no recolhimento da sua dor, vivificada por um intenso amor, seguiu a onda suave que de fora a conduzia ao dentro e do interno a elevava ao superno, segundo a linha clássica da navegação espiritual.
Olhando o imenso oceano, Alexandrina recordava talvez os grandes navegadores que da sua terra fizeram uma maravilhosa potência de civilização no mundo. Mas, com os olhos da «mente», onde «clara e bela» refulgia nela a imagem de Deus, podia contemplar a oceânica beleza do seu Deus e, no movimento trinitário da sua alma espiritual e imortal:
Ao Criador dava glória com o seu canto de amor;
Ao Verbo encarnado oferecia-se como «Lamparina viva»;
Ao Espírito – Amor Eterno – abria dócil o coração.
Veja-se o original do terceto anterior:
al Creatore dava gloria col suo canto d’amore;
al Verbo incarnato ofriva sè come «Lampada viva»;
allo Spirito – Amore Eterno – apriva docile il cuore.
Quem será o autor deles?
- A ICONOGRAFIA DE CRISTO N...
- MAIS VÍTIMAS DA REPÚBLICA...
- RECENSÃO SOBRE O OPÚSCULO...
- A EDIÇÃO AMERICANA DO OPÚ...
- VÍTIMAS DA REPÚBLICA NA P...
- OS PAÍSES QUE ESTÃO NO TO...
- O PÁROCO DA ALEXANDRINA N...
- RESPEITO DA ALEXANDRINA P...
- Os meus links
- Alexanrina de Balasar Sítio oficial
- Alexandrina de Balasar - Poliglota
- Causa do Padre Mariano Pinho