Quarta-feira, 27 de Dezembro de 2006

LA «MONELLA» SULLA CROCE – A «GAROTA» NA CRUZ

 Em 1957, quando o Pe. Humberto se preparava para publicar a biografia Alexandrina, contactou um dominicano para lhe prefaciar o livro. Esse prefácio tem por título «La “Monella” sulla Croce», A Garota na Cruz. É curiosa a aproximação ao título da autobiografia do mesmo Pe. Humberto; mas há coisas muito bonitas no que escreveu o dominicano. Fica aqui uma amostra:

 

A «Garota» de Balasar, amando a beleza da virtude, que é o decoro de toda a criatura humana, encontrou-se na condição dolorosa que a obrigou a passar longos anos na quase total imobilidade. Mas no recolhimento da sua dor, vivificada por um intenso amor, seguiu a onda suave que de fora a conduzia ao dentro e do interno a elevava ao superno, segundo a linha clássica da navegação espiritual.

Olhando o imenso oceano, Alexandrina recordava talvez os grandes navegadores que da sua terra fizeram uma maravilhosa potência de civilização no mundo. Mas, com os olhos da «mente», onde «clara e bela» refulgia nela a imagem de Deus, podia contemplar a oceânica beleza do seu Deus e, no movimento trinitário da sua alma espiritual e imortal:

 

Ao Criador dava glória com o seu canto de amor;

Ao Verbo encarnado oferecia-se como «Lamparina viva»;

Ao Espírito – Amor Eterno – abria dócil o coração.

 

Veja-se o original do terceto anterior:

 

al Creatore dava gloria col suo canto d’amore;

al Verbo incarnato ofriva sè come «Lampada viva»;

allo Spirito – Amore Eterno – apriva docile il cuore.

 

Quem será o autor deles?

Publicado por Alexandrina de Balasar às 17:35

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Sábado, 23 de Dezembro de 2006

NASCEU-VOS UM SALVADOR!

 

«E a Palavra Se fez carne e habitou entre nós».

 

«Deus amou de tal modo o mundo

que lhe deu o Seu Filho unigénito,

para que todo o que crê nele não pereça,

mas tenha a vida eterna.

Porque Deus não enviou o Seu Filho ao mundo

para condenar o mundo,

mas para que o mundo seja salvo por Ele».

Publicado por Alexandrina de Balasar às 11:26

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Sexta-feira, 22 de Dezembro de 2006

A BEATA ALEXANDRINA NO SRI LANKA

Há pouco chegou-nos a pequena biografia (umas três páginas) de Francis Reynolds que a Jocie McEvoy escreveu. Ele devia ser de escalão social humilde, pois teve de emigrar para a Inglaterra, onde montou um negócio de cabeleireiro bem sucedido. Quando a Alexandrina Society estava já em vigor, ele evitava responder por carta a quem se lhe dirigisse: telefonava. Um vez teve de telefonar para o Sri Lanka. Mas do outro lado respondeu-lhe um homem irritado: é que eram quatro horas da manhã!

Publicado por Alexandrina de Balasar às 17:08

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Quinta-feira, 21 de Dezembro de 2006

DUAS QUADRAS DE NATAL

Muita gente não o sabe, mas tempos houve em que a arte da quadra era muito popular; quase todas as pessoas, mesmo aldeãs, eram capazes de improvisá-las. A Beata Alexandrina também o era; nada de admirar portanto que o tenha feito algumas vezes, não muitas. As que se seguem são claramente de qualidade.

 

Canta alegre, minha alma,

Vai nascer o Deus-Menino!

Foi só para dar-te o Céu,

Que Ele se fez pequenino.

 

O fogo que me devora

Herdei-o do meu Jesus.

Principiou no presépio

E foi levá-Lo à cruz.

     

Publicado por Alexandrina de Balasar às 15:05

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Segunda-feira, 18 de Dezembro de 2006

SOLO PER AMORE! SÓ POR AMOR! SEULEMENT POUR AMOUR! FOR LOVE ALONE!

Este livro que a Prof.ª Eugénia Signorile preparou – e que é talvez em absoluto o que melhor nos ajuda a penetrar na vida e na obra da Beata Alexandrina – já tem tradução portuguesa e francesa e a conclusão da inglesa prevê-se para breve.

Sabendo-se que a Beata Alexandrina está bastante divulgada entre os falantes de língua inglesa (apesar de pouco traduzida), vê-se quanto ele pode vir a ser útil.

O nosso colaborador Leo Madigan diz mesmo:

«I really think that, in time, it could be considered one of the great classics of mystical writing».
Publicado por Alexandrina de Balasar às 14:17

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Sábado, 16 de Dezembro de 2006

UM ÍCONE DA BEATA ALEXANDRINA PARA BALASAR

 

Quando se tomou conhecimento de que a especialista italiana de ícones Domenica Ghidotti tinha feito um bela obra para os Salesianos, surgiu de imediato a ideia de obter uma cópia para Balasar.

O anseio está agora a caminho de se concretizar; mais, um grupo de amigos italianos vai oferecer o ícone.

Maravilha!

 

Publicado por Alexandrina de Balasar às 19:57

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Quarta-feira, 13 de Dezembro de 2006

VIGNOLE BORBERA

 

Segundo uma mensagem do Pe. Pier Luigi Cameroni, inserta neste blogue em 21 de Novembro, os habitantes de Vignole Borbera, a freguesia natal do Pe. Humberto, pretendem geminá-la com Balasar. O livro Il Monello di Dio descreve-a assim:

 

Vignole Borbera é uma pequena e ridente freguesia do Piemonte, na província de Alexandria, que conta cerca de dois mil habitantes.

Atravessada originariamente pelo rio Borbera, a freguesia desenvolveu-se aos pés do monte Spineto, sobre o qual se eleva o Santuário mariano de «Nossa Senhora do Monte Spineto», meta de contínuas peregrinações e ponto panorâmico encantador. Neste doce vale, rico de vinhedos, que deram nome à freguesia, nasceu o Pe. Humberto Maria Pasquale.

  

Consulte-se ainda a página de Vignole Borbera na Internet: http://www.comune.vignoleborbera.al.it/

 

Publicado por Alexandrina de Balasar às 19:30

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Terça-feira, 12 de Dezembro de 2006

ZAMPILLI INCANDESCENTI

 

«Zampilli incandescenti» (Jorros incandescentes) é o título do novo livro que a Prof.ª Eugénia anuncia para dentro em breve, talvez ainda este mês. São 64 páginas que «apresentam a Alexandrina na sua missão de mensageira de Jesus». Na contracapa, a autora - a Alexandrina - é apresentada nestes termos:

 

     «Alexandrina:

     toda uma chama de amor oblativo

     que se alimenta em Jesus

     e comunica à humanidade

     o fogo divino».

 

Com o livro, sairá também uma pagela enquadrada no tema dos «jorros incandescentes».

Continua entretanto a preparação do texto para a segunda edição de Cristo Gesù in Alexandrina.

Publicado por Alexandrina de Balasar às 20:07

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Sábado, 9 de Dezembro de 2006

UMA CARTA DO PE. LEOPOLDINO MATEUS

 

Não se conhece nenhuma síntese biográfica sobre o Pe. Leopoldino, mas foi certamente orador de alguma nomeada e praticou o jornalismo;  neste âmbito, dedicou alguns artigos à Alexandrina (após a morte dela) num jornal poveiro, recordou algumas efemérides e escreveu ainda um trabalho histórico.

Perante a Alexandrina, teve, pelos vistos, um comportamento bastante legalista e hesitante. Na Casa do Calvário, nunca terá passado duma pessoa respeitada, sem chegar a ser um amigo ou confidente. Em sentido estrito, nunca a dirigiu nem foi seu confessor.

Aquando da comissão nomeada pelo Arcebispo, não se colocou do lado da sua paroquiana; pelo contrário «foi o mais severo e o mais influente na decisão» tão gravosa que então se tomou (Dr. Azevedo).

A sua posição há de ter-se modificado nos derradeiros anos da vida da Alexandrina, como aconteceu com muitos dos seus mais obstinados adversários e como se revela nos escritos que lhe dedicou.

Deixou a paróquia em Outubro de 1956, um ano após Alexandrina ter «voado para o Céu», quando o Pe. Francisco para aí veio.

Em 1958 (vol. I, n.º 2) e 1959 (vol. II, n.º 1), publicou no Boletim Municipal da Póvoa de Varzim um longo artigo sobre Balasar, onde, de passagem, também evoca a sua antiga ilustre paroquiana.

No Casa da Alexandrina, encontra-se uma carta sua, certamente dirigida ao Pe. Humberto, que se enquadra no contexto das decisões tomadas após o exame da comissão de teólogos. Escreveu ele:

 

Balasar, 15/3/1945.

Rev.mo Senhor,

Saudações em Jesus Cristo.

Em resposta à sua carta, venho informá-lo que por ordem superior V. Rev.cia não pode exercer qualquer função sagrada na minha igreja e freguesia sem apresentar documento que prove ter jurisdição nesta Arquidiocese. Manda quem pode… obedece quem deve…

Uma comissão de teólogos, estudando o caso da Alexandrina, nada lhe encontrou de sobrenatural; por isso devem acabar as visitas dos padres e leigos, para fazer silêncio sobre a mesma.

Se a doente sofre, e creio isso, lá tem o seu Director Espiritual (que não sou eu) para a confortar e animar no sacrifício.

Não devemos meter a nossa fouce em seara alheia.

Agradecendo as suas atenções, subscrevo-me seu in corde Jesu

Lepoldino Rodrigues Mateus (pároco).

 

Embora aluda ao sacrifício da Alexandrina, o facto de aceitar sem qualquer reparo a decisão da comissão dos teólogos – que também integrou – mostra como estava longe de entender o que com ela se passava.

De resto, o Pe. Leopoldino mantém a afirmação fundamental da comissão: «estudando o caso da Alexandrina, nada lhe encontrou de sobrenatural». E a Alexandrina já entrara no jejum completo (verificado pelos médicos) quase dois anos e meio antes, a consagração do mundo já tinha sido feita, o período em que ela revivia a Paixão com movimentos já ia longe…
Publicado por Alexandrina de Balasar às 13:03

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Quinta-feira, 7 de Dezembro de 2006

SEMPRE TU, MÃEZINHA!

 

Sempre Tu, Mãezinha!

 

És Tu bendita entre as mulheres!

Só Tu, ó Mãe, és imaculada!

Criou-Te Deus

Tão pura e bela,

Brilhante estrela;

Do Céu Rainha,

És mais que os Anjos

E os Arcanjos.

Encheu-Te Deus

De tal carinho,

Tão branca e pura,

Mais que o arminho!

Quem ousou manchar-Vos

Errou no caminho!

 

 

 

Mãezinha,

Em Ti vejo luz, paz e amor.

Queima-me,

Abrasa-me no amor que Te consome,

Guarda-me em teu Coração.

Sim, Mãezinha,

Contigo amo a Jesus

E venço sempre as humilhações.

 

 

Vinde em meu auxílio

 

Ó minha Mãezinha do Céu, eis aqui aos vossos santíssimos pés uma alma que Vos deseja amar.

Ó minha adorável Senhora, eu quero um amor que seja capaz de sofrer só por amor de Vós e por amor do meu querido Jesus!

Sim, do meu Jesus que é o tudo da minha alma.

Ele é a luz que me alumia, é o pão que me alimenta, é o meu caminho pelo qual eu quero seguir.

Mas, minha soberana Rainha, sinto-me tão fraca para passar por tantas contrariedades da vida!... Que será de mim sem Vós ou sem o meu querido Jesus?

Ó minha Mãezinha do Céu, lá do trono em que estais, vede este meu triste viver. Vinde em meu auxílio. Abençoai-me e pedi a Jesus por mim, vossa indigna filha.

 

Alexandrina

Publicado por Alexandrina de Balasar às 16:23

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