Dia e hora – 5 de Agosto de 2006, com princípio às 10 horas
Local – Centro de Estudos da Beata Alexandrina, na Residência Paroquial de Balasar
1 – Abertura – Pe. José Granja
2 – Apresentação dos Participantes
breve informação sobre actividades desenvolvidas por cada um
3 – Comunicações
a – Situação actual dos estudos da Beata Alexandrina (15 m) – José Ferreira
b – O que há no Sítio Oficial (15 m) – Afonso Rocha
4 – Coordenação: troca de impressões, em plenário, sobre projectos e dificuldades dos Divulgadores
Almoço
1 – Visita guiada a Casa da Beata Alexandrina
2 – Conclusões
3 - Encerramento
O Pe. Humberto também escreveu curtas peças de teatro. A que se segue é como uma amostra, um breve trecho de tema natalício, em verso; está assinada pelo seu pseudónimo Salesianus e traz a indicação de: «Para rapazes- infantil».
PERSONAGENS:
ISAC (10 anos)
ABRAÃO (10 anos)
LEVI (10 anos)
ACTO ÚNICO
(O palco representa a caverna de um monte. Ao fundo, um cordeiro preso. Os três dormem à entrada do palco. Alguma. palha serve de enxerga, Abraão e Isac dos lados. Ao centro, Levi. Abraão está coberto com uma grossa pele de carneiro. Têm a cabeça sobre pedras, de modo que o seu rosto fique um pouco visível da plateia. É luar).
(ISAC, ABRAÃO e LEVI)
ISAC
Esta noite dormiste, Levi?
LEVI (senta-se)
Esta noite não dormi.
Tenho frio, tanto, tanto,
Estou mesmo regelado.
ISAC
Chega-te aqui a meu lado,
Ficas mais aconchegado.
E tu, tens sono, Abraão?
ABRAÃO
Tenho frio, sono não.
LEVI
Noite assim nunca eu vi.
Lá fora está a nevar...
ISAC
Chegai-vos ao pé de mim.
ABRAÃO (senta-se)
Estou a ver o luar,
O Céu parece jasmim.
LEVI
E eu estou a tiritar,
Noite assim nunca vi...
Tua pele queres dar
Em troca do meu pião?
ISAC (de pé)
Com um frio de rachar
Não farei tal transacção.
LEVI (de pé)
E a pele do teu cordeiro
Queres vender-ma, Abraão?
ABRAÃO
Vendê-lo-ei todo inteiro,
Não vou vender só a lã.
LEVI
Vais vendê-lo? Mas a quem?
ABRAÃO
Mal descobrir a manhã,
Irei a Jerusalém
Ao Herodes Idumeu.
LEVI
Pensa bem que vais fazer...
Tão mau! Medo tinha eu!
ABRAÃO
Se ele me tentar bater,
Fugirei para Belém.
LEVI
E se a guarda te prender?
ABRAÃO
Gritarei por minha mãe.
(Outro tom)
Tenho sono... Vou dormir...
LEVI
E eu, sono e frio também...
ISAC (senta-se)
Eu, por mim, já descansei.
E vós não quereis ouvir
Lindo sonho que eu sonhei,
Lindo menino que eu vi?
LEVI
Eu ‘stou mesmo regelado!
ISAC
Não queres ouvir, Levi?
LEVI
Conta, que estou acordado.
ABRAÃO (de pé)
O meu sono já perdi,
Diz, Isac o que hás sonhado.
ISAC
Viera à terra um menino
Do Céu fazer-nos herdeiros...
Também Pastor, mas divino
Éramos nós os cordeiros!
ABRAÃO
E tu já o conhecias?
Quem era?
ISAC
Era o Messias!
LEVI e ABRAÃO (sentam-se)
O Messias!?
ABRAÃO
Rezam as profecias
Que há-de nascer em Belém!
Já uma vez ouvi falar...
LEVI
E eu ouvi contar também...
ISAC
Mas que lindo! Ele sorriu
Para mim... e eu para Ele.
Tremia muito de frio,
Dei-lhe então a minha pele.
ABRAÂO
Conta mais e conta bem.
Oh, que sonho, que alegria!
ISAC
A seu lado estava a Mãe,
Era uma Virgem: Maria!
Toda pureza e doçura,
Era uma estrela de luz!
Com que mimos de ternura,
Com que mimos de carinho,
Abraçava o seu filhinho,
O seu filhinho Jesus!
De barbas a branquear
Havia um Santo também...
ABRAÃO
Era o avô, se calhar...
ISAC
Não. Era guarda da mãe.
(Dentro dos bastidores cantam)
Ah! Vinde todos à porfia
Cantar um hino de louvor,
Hino de paz e de alegria,
Pois já nasceu o Salvador.
Gloria in excelsis Deo!
(Durante este canto, os três pastorinhos estão admirados, e no seu rosto vai-se espalhando grande alegria. No fim, levantam-se com entusiasmo).
TODOS
Será verdade?
ABRAÃO
Vou já correr à cidade.
Oh, que alegria tamanha!
LEVI (ao F., espreitando à D.)
Olhai, além na montanha,
Tantos anjos, tanta luz!
ISAC
É certo, nasceu Jesus!
ABRAÃO
Dar-Lhe-ei o meu cordeiro.
(Pega nele aos ombros)
ISAC
Eu dou-lhe a pele do carneiro
Para se agasalhar..
LEVI
Mas eu não tenho que dar
A esse lindo menino
(Chora)
Naquele presépio nado...
Já descobri: um rabino
Deu-me um livrinho doirado
Sobre o Messias divino.
ISAC
Mas ele ‘inda é pequenino...
De certo não sabe ler...
LEVI (pensa)
É verdade! Que fazer?
Dou-lhe um figo madurinho,
Que me deu a minha mãe.
ABRAÃO
Mas, sem dentes, coitadinho,
Não pode comer também.
LEVI (a chorar)
Pobre de mim! Mas então
Que posso dar-lhe afinal?
Ah! Já sei: o meu pião
Com o bico de metal.
ABRAÃO
Mas ele não o sabe deitar,
Nem sabe apanhá-lo à mão,
Nem de bico para o ar
E caraculo prò chão.
ISAC (ao fundo)
Vês uma estrela a brilhar?
Nós já vamos... (aponta).
É acolá!
(Saem Isac e Abraão).
LEVI
E eu sem ter que lhe dar…
(Ajoelha a chorar).
Ó Jeová! Jeová!
(Levantando-se).
Ah! Já sei. Correrei lá.
Mesmo que seja pobrezinho,
Pego nele com devoção,
Aperto-o ao meu coração,
E depois... dou-lhe um beijinho!
(Sai a correr, enquanto cantam dentro «Gloria in excelsis Deo!»)
Cai o pano
Recently I found in Alexandrina’s House, in Balasar, into an old little book, a leaflet where could be read this typewritten acrostic:
Can you imagine, over there, friends dear,
Alexandrina’s power, how to cure,
Not by her own, but by divine power,
Cancer, the dread disease, we all fear ?
Exactly, that’s what really happened,
Recently, in not so distant England !
Cancer of the breast, a lady suffered,
Until she’d recourse to her in prayer.
Request was granted, «Madam, you are cured !»
Exclaimed to her the dumbfounded Doctor.
Sabia-se que, quando, naquele ano de 1944, o Pe. Humberto passou a dirigir a Beata Alexandrina, já era considerado escritor, já tinha obra publicada. Poucos saberiam é que obras eram essas.
Vejam-se alguns títulos: Que Mãe!, Onde não há Padres, Asas brancas.
Nestes casos, a autoria vem atribuída claramente a Humberto Pasquale (ou Pascoal), mas noutros livros encobre-se com o pseudónimo de Salesianus.
É o caso de Vítima duma calúnia, Nas linhas de fogo, Maná.
Às vezes, Salesianus é só tradutor, como em O maior tesouro.
Os livros então publicados hão de ter atingido um número muito expressivo; com eles, o Pe. Humberto mostrava ao mundo a sua obra salesiana e concretizava os seus anseios de apostolado.
A princípio, os livros eram publicados pelo Instituto de Mogofores; mais adiante nascerão oficialmente as Edições Salesianas.
SANTA CRUZ DE BALASAR
A Confraria da Santa Cruz de Balasar celebra este fim-de-semana a sua Festa. Sobre a Santa Cruz de Balasar, veja aqui: http://alexandrinabalasar.home.sapo.pt/pagina_mensal_mars06_pt.htm
HOLY CROSS OF BALASAR
The Confraternity of the Holy Cross of Balasar celebrates this week a feast on honour of the Holy Cross, appeared in the parish many years ago. For further information on the Holy Cross, see here: http://alexandrinabalasar.home.sapo.pt/pagina_mensal_mars06_uk.htm
- A ICONOGRAFIA DE CRISTO N...
- MAIS VÍTIMAS DA REPÚBLICA...
- RECENSÃO SOBRE O OPÚSCULO...
- A EDIÇÃO AMERICANA DO OPÚ...
- VÍTIMAS DA REPÚBLICA NA P...
- OS PAÍSES QUE ESTÃO NO TO...
- O PÁROCO DA ALEXANDRINA N...
- RESPEITO DA ALEXANDRINA P...
- Os meus links
- Alexanrina de Balasar Sítio oficial
- Alexandrina de Balasar - Poliglota
- Causa do Padre Mariano Pinho