Domingo, 31 de Janeiro de 2010

RESPEITO DA ALEXANDRINA PELOS SACERDOTES

A Alexandrina foi para a Póvoa de Varzim frequentar a escola em Janeiro de 1911 e deve ter regressado em fins de Junho de 1912. Estava então ao rubro a fúria carbonária contra a Igreja. Mas esta pequena sabia qual era o seu lado da barricada:
 
Lembro-me que tinha muito respeito pelos sacerdotes e, quando estava sentada à porta da rua, só ou com minha irmã e primos, levantava-me sempre à sua passagem e eles correspondiam, tirando o chapéu, se era de longe, ou dando-me a bênção, se passavam junto de mim.
Observei, algumas vezes, que várias pessoas reparavam nisto, e eu gostava e até chegava a sentar-me propositadamente para ter ocasião de me levantar, no momento em que passavam por mim, só para ter o gosto de mostrar a minha dedicação e respeito pelos ministros do Senhor.
 
Sobre as violências praticadas contra a Igreja, abra aqui e procure em Temas.
Publicado por Alexandrina de Balasar às 23:01

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Sábado, 30 de Janeiro de 2010

A PROPÓSITO DA QUADRA ANTI-REPUBLICANA DA ALEXANDRINA

Escreve Rui Ramos (Outra Opinião, Ensaios de História, O Independente, Lisboa, 2004, pág. 24) que “em 5 de Outubro de 1910, os republicamos portugueses derrubaram um regime que honrava os princípios do Estado de Direito e representativo: a concepção do estado como comunidade de cidadãos iguais entre si, o império da lei, a separação e equilíbrio de poderes, etc.” E na contracapa do mesmo livro lê-se que o nosso país “passou o século XX a pagar a factura do 5 de Outubro. A revolução republicana comprometeu os fundamentos institucionais e culturais da democracia representativa em Portugal”.

Nem uma nem outra destas citações põe em evidência porém as violências de que a Igreja foi alvo, que foram muitas, muitas. Nós já colocámos em linha dois textos que ajudam a perceber um pouco o seu alcance na Póvoa de Varzim e Vila do Conde. Mas nos jornais do tempo destas cidades há um vasto manancial informativo, que dá o contexto para entender a quadra que a pequena Alexandrina gostava de cantar na Póvoa:

 

Co'as barbas de Afonso Costa

Nós faremos um pincel

Para limpar as botas

Ao bom Rei D. Manuel.

 

Não sabemos se estes versos correspondem rigorosamente ao que ela cantava, já que os traduzimos do italiano, do livro Cristo Gesù in Alexandrina.

Veja-se agora esta notícia do jornal O Poveiro, de 11 de Outubro de 1910 (menos duma semana após a Revolução):

 

“No sábado último, os noviços do convento dos Franciscanos da freguesia de Barqueiros, lugar das Necessidades, concelho de Barcelos, cujo convento é filial do de Varatojo e Montariol, de Braga, embarcaram na estação do cominho de ferro de Laundos, para os lados de Famalicão, não se sabendo o destino que tomaram; mas provavelmente para irem para as casas das suas famílias.

No mesmo comboio, em direcção às Fontainhas (em Balasar), embarcaram as Doroteias da Póvoa, disfarçadas.

Daquela estação dirigiram-se à freguesia de Gueral, concelho de Barcelos, para casa duma educanda que eles (sic) tinham fanatizado, e onde se encontram até verem no que param as coisas”.

Publicado por Alexandrina de Balasar às 10:30

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Quinta-feira, 28 de Janeiro de 2010

NO FIM DE CADA ÉPOCA DESPORTIVA VINHA AGRADECER-LHE

Saiu há poucos dias o novo número do Boletim de Graças. A página inicial é semelhante às dos números anteriores, as do meio, essas são muito originais, pois integram-se no Ano Sacerdotal. A primeira delas contém pensamentos de S. Cura d’Ars, a segunda um longo texto do jovem sacerdote Paulo Sérgio Rodrigues, que presta serviço em Balasar.

Das graças recebidas, há uma que vamos transcrever:

“Durante aproximadamente trinta anos, pratiquei futebol, chegando a ser profissional da Primeira Divisão Nacional. Sempre pedi à Beata Alexandrina que intercedesse por mim a Deus Pai, Maria Santíssima, para que me protegesse de lesões graves. E graças a Deus hoje já abandonei a carreira e nunca tive lesões.

Todos os anos, no fim de cada época desportiva, vinha agradecer-lhe, com caminhada desde a minha casa (na Póvoa de Varzim) até Balasar.

Agradeço de fundo do coração e espero que continues comigo nesta longa caminhada da vida terrena.

J.C.L.”

Publicado por Alexandrina de Balasar às 22:38

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Domingo, 24 de Janeiro de 2010

“O DEDO DE DEUS ESTÁ AQUI” EM LINHA

O Dedo de Deus está aqui” já está em linha. Agora, depois do grande trabalho de quem o preparou e de quem o colocou em linha, agradecia-se que os leitores se dessem ao cuidado de lhe tecerem alguns comentários. Eventualmente até poderiam dar lugar a correcções.

Publicado por Alexandrina de Balasar às 23:08

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BALASAR

Paróquia poveira onde nasceu a Alexandrina; integra-se no concelho da Póvoa de Varzim e na Arquidiocese de Braga e a sua padroeira é Santa Eulália de Mérida. Na sua área, até 1430, havia as paróquias de S. Salvador de Gresufes e de Santa Eulália de Balasar. Assim, além da actual, Balasar já teve mais quatro igrejas paroquiais, mas não se conserva qualquer vestígio dos edifícios delas.

A palavra Balasar origina-se de Belisário e teve, ao longo dos tempos, formas muito variadas, como Belsar, Bassar, etc.
Os terrenos da freguesia são predominantemente planos e férteis; atravessa-os o rio Este, que nos meses de Inverno alaga frequentemente os campos vizinhos.
Geologicamente, Balasar tem a particularidade de ser terra de xisto. Devido à construção com base neste material, dos edifícios locais, como das várias igrejas paroquiais, pouca memória chegou até nós.
A história de Balasar foi recentemente estudada em perspectiva global. De destacar nela a lendária Fonte de S. Pedro de Rates, a Pousa Real medieval de Gestrins, a Quinta de Balasar, a aparição da Santa Cruz, figuras como Manuel Nunes Rodrigues e a sua esposa (D. Benta), o Cirurgião da Bicha, etc.
Balasar teve um pároco poeta, o P.e António Martins de Faria.
Alguns dos seus lugares mais importantes são Fontainhas, Gestrins, Lousadelo, Gresufes, Calvário, Casal, Vila Pouca, etc.
Do Pequeno Dicionário da Alexandrina
Publicado por Alexandrina de Balasar às 19:44

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Sábado, 23 de Janeiro de 2010

EM BALASAR

Ontem fomos a Balasar. Depois da visita ao Santíssimo, dirigimo-nos ao túmulo da Alexandrina, pois um inglês tinha-nos pedido que aí rezássemos por sua intenção. A seguir, queríamos falar com um balasarense, mas ele tinha ido dar um passeio. Em alternativa, fomos fazer umas perguntas à D. Alice, na Casa da Alexandrina: estavam lá seis peregrinos de Lisboa. Após eles irem embora e termos falado com a D. Alice, chegaram dos sacerdotes italianos, um de Roma outro de Bríndise, da Congregação do Coração Imaculado de Maria; vinham celebrar Missa no quarto da Alexandrina. Um deles andava a ler a Figlia del Dolore Madre di Amore.

Publicado por Alexandrina de Balasar às 09:41

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Terça-feira, 19 de Janeiro de 2010

NOTÍCIAS

O opúsculo "O Dedo de Deus está aqui" já foi enviado para o Afonso Rocha; aguarda-se a sua colocação em linha.

Continua a preparação do Pequeno Dicionário da Alexandrina, que levará muitos meses a acabar.

Esperamos em breve receber alguns exemplares da edição americana do livrinho do Kevin. Face às edição inglesa original e à australiana, esta tem a particularidade de ser amplamente ilustrada e de ter sido corrigida nalguns pormenores significativos.

Publicado por Alexandrina de Balasar às 14:49

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Domingo, 17 de Janeiro de 2010

EXPOSIÇÃO DE OBJECTOS DE TEMA EUCARÍSTICO NAS CAXINAS, VILA DO CONDE

Na passagem dos 300 anos do laus perene na Arquidiocese de Braga, cada um dos seus diversos arciprestados vai promover uma exposição de tema eucarístico. A do Arciprestado de Vila do Conde e Póvoa de Varzim foi inaugurada no dia 17 de Janeiro, com a presença do Rev. Vigário-Geral da Arquidiocese, do Arcipreste local e de outras autoridades religiosas e civis. O valioso espólio exposto pode-se visitar na cripta da Igreja das Caxinas, Vila do Conde; as peças vieram de muitas das freguesias do arciprestado, entre elas, Balasar.

Na apresentação da exposição usaram da palavra, além de outros, o Vigário-Geral, que depois de indicar a razão do evento fez um breve historial de rituais e hábitos eucarísticos que originaram peças como as expostas, e a Dr. Deolinda Carneiro, do Museu poveiro e uma das responsáveis pela exposição, que, numa perspectiva sintética, elucidou os presentes sobre os objectos ali reunidos.

Publicado por Alexandrina de Balasar às 23:07

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Sábado, 16 de Janeiro de 2010

SAUDAÇÃO DA ALEXANDRINA À EUCARISTIA E À MÃEZINHA

Final da narrativa da Paixão recolhida pelo P.e Terças em 29 de Agosto de 1941:

 

(A Alexandrina) ergue-se do pavimento onde estava crucificada e, ajoelhando, entoa com voz maviosa um suavíssimo hino, voltada para a igreja paro­quial
 
Em teu coração, Jesus,
Em teu sacrário de amor,
Minha alma encontra abrigo,
Toda a doçura e amor.
 
Vem Jesus, vem ao meu peito,
Vem, vem ao meu coração!
Repousa em mim, ó Jesus,
Repousa em meu coração!     
 
De pé, à janela e voltando-se para (a igreja paroquial onde está) o sacrário, faz a comunhão es­piritual, dizendo:
 
Jesus, Jesus, doce amor do meu coração!
Jesus, Jesus, loucura da minha alma, vem a mim!
Sou tua, ó Jesus, e sem Ti não posso viver.
Tu és a minha vida, tu és o meu amor!
Vem depressa, ó Jesus, E não Te separes mais de mim!
 
Deixando a janela, donde se vê a igreja da freguesia, volta-se para a imagem de Nossa Senhora de Fátima, carinhosamente ornada de flores, numa peanha, ao poente do quarto:
 
Mãezinha, Mãezinha,
Ó terna e doce Mãe dos pecadores,
Pede a Jesus o perdão para os pecadores,
E para o mundo inteiro!
 
Mãezinha, quem ama o Teu Jesus ama o Teu coração;
Quem ama o Teu coração ama o Teu Jesus.
 
Mãezinha, compadece-Te da terra culpada;
Mãezinha, Mãezinha, salva o mundo teu!
 
Mãezinha, Mãezinha,
Abençoa todos os filhos de Jesus
E a todos dá o teu amor e a tua bênção!
 
As palavras tão maviosas com que a vidente pronunciou o hino ao S.S. Sacramento e invocação à Virgem foram tão cheias de melodia e elevação espiritual que mais pareciam linguagem de anjo falando aos homens do que expressões de criatura humana. Davam impressão do gorjeio de uma ave celeste, entoando louvo­res a Deus, perdida no meio de uma floresta.
Terminadas as despedidas à Virgem, Alexandrina dirige-se ao leito, deita-se e a irmã dela aproxima-se e agasalha-a com a roupa da cama.
Publicado por Alexandrina de Balasar às 16:17

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Sexta-feira, 15 de Janeiro de 2010

CASO SINGULAR DE ABSTINÊNCIA E ANÚRIA

Relatório incompleto do Dr. Henrique Gomes de Araújo sobre a verificação do jejum da Alexandrina no Refúgio de Paralisia Infantil da Foz do Douro, traduzido de Cristo Gesù in Alexandrina, págs. 762-764

 
O nosso amigo e colega Dr. Dias de Azevedo, em Julho de 1941, acompanhou à nossa clínica Alexandrina Maria da Costa, de Balasar, para exames especializados sobre a paralisia de que sofria. Contou-nos a história da doença que explicaremos e que, com exame objectivo, se verificou tratar-se de paraplegia espástica por compressão medular.
Não tivemos modo de determinar a qualidade do agente compressor. Nada mais soubemos da doente até Março de 1943, quando por convite do mesmo doutor se queriam mandar à casa da doente enfermeiras de absoluta confiança para verificar com todo o rigor o jejum absoluto já de há treze meses, isto é, de Abril de 1942.
Como por vários motivos não quisemos consentir, o nosso colega convidou-nos a visitar a doente em Balasar e a fazer um exame minucioso. Foi o que foi feito juntamente com o Prof. Carlos Lima, da nossa Faculdade de Medicina, em 26 de Maio passado. Foi examinada sob um duplo aspecto: neurológico e psicológico. Depois disso, decidiu-se que a Alexandrina fosse isolada numa casa de saúde… por atenção ao Dr. Azevedo e a vários amigos que desde há tempos seguem a doente, resolvemos recebê-la no Refúgio de Paralisia Infantil… onde entrou em 10 de Junho de 1943 e donde saiu em 20 de Julho.
 
O estado actual da doente
 
Exame psicológico: aparece logo perfeita, normal intelectualmente e, afectivamente e volitivamente, mas revela-se portadora de um grupo de ideias fixas que vive e sente intensamente, sem sombra de mistificação ou de impostura: ideias que determinam a sua abstinência… O médico, a família e os seu s íntimos informam que esta abstinência dura já há treze meses.
A sua expressão é viva e perfeita, terna, boa, cativante; atitude sincera, sem pretensões, muito natural. Não manifesta ascetismo, nenhuma melifluidade; a voz não é voz tímida, afectada, cadenciada; não é exaltada, nem fácil a dar conselhos; conversa em tom natural, inteligente e até agudo; responde sem hesitações e convicta, sempre em harmonia com a sua estrutura psíquica e a estrutura sólida de juízos bem construídos e bem delineados em si mesmos e no modo de os apresentar: sempre com ar de bondade espontânea que o clima místico que de há muito a envolve e que não parece ter provocado, não modificaram.
 
O aspecto somático: mostra uma acentuada magreza, os relevos musculares muito apagados, a pele pouco carnosa, a face e as mucosas labiais e oculares coloridas…
 
No Refúgio foi assistida e vigiada sempre por um grupo de senhoras de indiscutível probidade, incapazes da menor venalidade ou cumplicidade, todas práticas de enfermaria mas não profissionais; pessoas livres, sem nenhum interesse pecuniário; submeteram-se por turnos a permanecer continuamente junto da doente; dormiam no seu quarto, tendo sempre no bolso a chave do mesmo.
Nenhuma pessoa estranha tocou alguma vez na doente ou a fez a limpeza higiénica sem a sua presença rigorosa. Muitas vezes este trabalho foi feito pelas próprias senhoras de modo exemplar. Mas, por outro lado, trabalho muito simples porque não havendo nenhumas evacuações, se reduzia a simples abluções de álcool por causa da transpiração, de raros vómitos, alguns com ligeiras manchas de sangue…
No dia 11 de Junho, depois duma noite pouco tranquila, acusando (como ela dizia) várias dores, encontrámo-la rósea, alegre, com um pano refrigerante na fronte e com um saco de água quente sobre o estômago.
Deve-se saber, do modo mais claro, que tanto o líquido do pano como o do saco estava – sem que a Alexandrina o soubesse – com uma concentração de sal inglês ou sulfato de sódio.
(O Dr. Gomes expõe depois em dias páginas o gráfico das temperaturas: pulso, respirações; menciona o peso, a pressão, o exame do sangue que na análise apareceu normal como duma pessoa que se alimenta).
 
Foram inúteis os nossos primeiros esforços e todos os outros, feitos em seguida, para induzir a doente a alimentar-se introduzindo no seu subconsciente conselhos através da persuasão e de um trabalho de reeducação.
Por outro lado não tentámos nunca a alimentação forçada porque a julgávamos inoportuna e contra-indicada.
Assim passaram os dias, um após outro, e a doente conversava, cantava cânticos religiosos, numa conformidade absoluta com a sua decadência física, mas psiquicamente forte e perfeita…
É absolutamente certo que, durante os quarenta dias que passou no refúgio, a Alexandrina não comeu, nem bebeu, nem urinou, nem defecou; e esta circunstância leva-nos a crer que estes fenómenos remontem a tempos anteriores. Não podemos duvidá-lo…
 
Dr. Gomes de Araújo, da Real Academia de Medicina de Madrid, Director do Refúgio de Paralisia Infantil, especialista em doenças nervosas e artríticas
Publicado por Alexandrina de Balasar às 18:55

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